Seguro de moto – vale a pena?
Será que vale a pena fazer o seguro de uma moto pagando 10% do valor dela? Com certeza. Em alguns casos o valor pode ser ainda maior, em proporção ao valor do bem segurado: pode chegar a mais de 30%. A questão é verificar o que o seguro te oferece.
Motos de até 250 cilindradas costumam ser usadas para trabalho ou diariamente no deslocamento para trabalhar, ou seja, estão mais tempo na rua e mais suscetíveis a acidentes, assim como os donos dessas motos – por passarem mais tempo no trânsito – podem acabar se envolvendo mais em acidentes por estarem cansados, além da direção mais agressiva. Já as motos de alta cilindrada têm o seguro um pouco mais caro por serem alvo de roubos e maior custo de reparo, apesar de serem mais usadas para lazer e ter menos riscos de acidentes.
Então, ao considerar o seguro das motos, verifique quais coberturas a apólice oferece e se ele te atende mais que o suficiente. Por exemplo, para moto de baixa cilindrada pode ser interessante considerar a opção de seguro apenas para roubo e furto e para terceiros. Uma lanterna traseira de um carro popular pode chegar a mais de 800 reais. Nesses casos, ao invés de contratar um seguro compreensivo (conhecido como completo), pode-se contratar um contra roubo e furto e outro para terceiros – aquele que cobre os custos causados pelo veículo segurado.
Já para as motos acima de 500 cilindradas deve ser mais interessante o seguro compreensivo, aquele que cobre custos da própria moto seja por colisão, roubo, furto etc, cobre o custo de terceiros, oferece o serviço de guincho (geralmente limitado a alguma distância ou não, e com limite de quantidade de usos), além de outros serviços não relacionados ao veículo segurado como encanador. Geralmente, os seguros para motos de alta cilindrada costumam ter valores proporcionais a moto mais baixos que de motos pequenas.
Uma das razões para valores mais altos no seguro é o endereço de pernoite da moto. Por exemplo, numa seguradora, o seguro compreensivo custava 3200 reais para determinado endereço e para a rua vizinha custava 1900 reais. Uma diferença maior que 1000 reais apenas por conta do CEP de pernoite. No entanto, se você acha um problema ser mais caro no seu endereço do que no seu amigo, por exemplo, talvez seja melhor lembrar que esses valores mais altos advém de estatísticas para aquela região, portanto, se é mais caro por conta de roubos de veículos é ainda mais recomendado que se faça seguro do bem adquirido. Isso é um pouco estranho, afinal, quanto maior o valor, menos as pessoas optam por comprar o seguro, no entanto, é justamente quando mais precisam. Novamente, verifique o tipo de seguro que está contratando e se é possível cortar alguns serviços barateando o valor final.
Dependendo da seguradora, do veículo, tipo de uso e outros motivos, pode ser necessário instalar um rastreador na sua moto para fazer o seguro, ou optar por receber 90% do valor de referência, geralmente a tabela FIPE. Essas opções ajudam a diminuir o valor final do prêmio do seguro.
Casos de colisão
Em caso de colisão, se o bem estiver segurado, a operadora contratada arcará com o valor da moto para perda total desta ou, caso seja feito o reparo, o segurado arcará com despesas até o limite da franquia contratada e a seguradora com o restante. Veja os exemplos a seguir, considerando uma franquia contratada de 3000 reais:
a) se o valor dos reparos for menor ou igual a 3000 reais, ele é pago integralmente pelo segurado;
b) se o valor dos reparos for maior que 3000 reais, o segurado paga o valor da franquia e a seguradora paga o valor restante;
c) se o valor do reparo for muito alto, em relação ao valor do bem segurado, a seguradora paga o valor da tabela de referência para a motocicleta ao segurado que poderá comprar outro veículo. A seguradora tem um prazo de 30 dias contados a partir do recebimento de toda a documentação necessária para o processo de indenização do segurado.
Casos de roubo e furto
Em situações que o veículo seja roubado, ou furtado, e não for encontrado num período de 30 dias, então a seguradora cobre integralmente o valor segurado. Esses prazos são definidos pela SUSEP (Superintendência de Seguros Privados) que regula o mercado de seguros no Brasil e mantém estatísticas abertas ao público sobre os sinistros de veículos por regiões, tipos de veículos etc.
Considere o seguro da sua moto, é importante, te mantém tranquilo e caso algum acidente ocorra, você tem apoio financeiro garantido para que os prejuízos do acidente sejam minimizados. Apesar de evitarmos ao máximo essas situações, não estamos totalmente livres dela. A Energy Broker oferece soluções para isso. Além de ser corretora oficial Kawasaki, dispõe de seguros que atendem de coberturas básicas – como incêndio, roubo e colisão – ao Seguro Carta Verde, necessário em viagens pelos países do Mercosul.