Curitiba – Osasco
De manhã, acordamos e fomos direto para a casa do Tio da Luana. Chegando lá conheci a mãe dela, o irmão, e todo o povo. Depois de comer, fomos procurar por troca de oleo para a Falcon da Luana, mas acabamos desistindo pois o oleo que estava usando ainda era novo, e estava no nível correto. Então a ajeitamos a bagagem na moto, prendendo com elásticos (a moto dela não tem bauleto), e então começamos a viagem mais penosa: a volta para casa.
Ela e a Mãe iriam para Foz do Iguaçu, e eu, para Osasco. Parece brincadeira, a mesma via leva aos 2 locais, porém em sentidos opostos. Existe uma placa onde diz “São Paulo a Direita, Foz do Iguaçu a Esquerda”… E essa separação foi muito marcante… muito triste.
A viagem para São Paulo foi tranqüila… A via é boa, duplicada… andei por 2h30m mantendo a média sempre acima de 115 km/h (tenho um velocímetro de bicicleta que me atualiza essa informação). Até que chegou um trecho de transito lento, onde a via já era simples, e� que eu venci até certo ponto, quando de fato o transito parou por completo… Eu comecei a vencer os carros, andando pelos corredores, mas comecei a perceber que simplesmente não vinham veículos no sentido contrario… estavam então as faixas da contra-mão completamente livres, e as da mão, totalmente paradas.
Resolvi arriscar, e comecei a subir a serra pela contra mão, tomando o devido cuidado de, em curvas onde a visibilidade era limitada, voltar para a minha faixa correta. Nisso, depois de quase 1 hora andando assim (e sem nenhum carro no sentido contrario), cheguei na cena… havia uma Kombi tombada na faixa da contra-mão, e o transito dali pra frente completamente parado, e na minha faixa, evoluindo lentamente… Ao ultrapassar a cena, a pista ficou totalmente livre pra mim, e eu pude voltar a manter uma boa média (que havia caído para 60 km/h)
Parei em um posto de gasolina grande, para tomar uma água de coco, abastecer e descansar um pouco… Deveria ter só abastecido… depois que pedi a água, vi a fila que havia no caixa que processava os cartões de crédito, e eu não tinha dinheiro! O jeito foi entrar na fila e esperar os 45 minutos que foram necessários.
Passada esta etapa, segui uma tranqüila viagem… anoiteceu quando faltavam uns 70 km pra chegara em casa, faltando 50 km, o marcador de combustível já estava me assustando, então eu resolvi parar em um posto (suspeito, diga-se de passagem), quando estava lá, a Luana me liga, dizendo que estava passando mal e iria se hospedar num hotel, pra ver se melhora e continua a viagem no dia seguinte… Isso me deixou mt preocupado, então tratei de chegar logo em casa pra poder conversar melhor com ela.
Sem relatórios de viagem desta vez.