Bate-volta para Foz do Iguaçu
No final de semana passado eu e a Luana fizemos um bate-volta de 2100 km, de São Paulo a Foz do Iguaçu, e aprendemos muito sobre esse tipo de viagem.
Nós planejávamos viajar para Foz do Iguaçu no feriado da páscoa. A viagem de 1050 km entre São Paulo e Foz do Iguaçu é muito legal, e seria a primeira vez que faríamos com a V-Strom. A última foi em Setembro de 2008, 1 mês antes de roubarem nossa Falcon.
Mas na sexta-feira, por volta das 15h00, recebemos a notícia que o irmão da Luana, que mora em Foz, estava com um sério problema de saúde, e então tivemos que adiantar a viagem para AGORA. Saí do trabalho assim que pude, e fui direto para casa preparar a viagem de emergência.
Separamos apenas duas trocas de roupa e uma pequena bolsa com itens de higiene pessoal, e fomos. Saímos de casa as 18h30, paramos para abastecer em Itapeví e fomos embora.
Seguimos viagem até Londrina, parando para abastecer em Avaré e Ourinhos. Lá dormimos por 3 horas em um Motelzinho de beira de estrada. As 3h00, seguimos viagem, parando para abastecer em Londrina, Maringá e Ubiratã. Chegamos em Foz as 9h00.
O primeiro passo foi deixar a moto na oficina para trocar o óleo (ela fez 9000 km durante a viagem de ida). Essa oficina eu não conhecia, “Revisa” é o nome dela, mas o mecânico, Fernando, me conhecia! Ele me reconheceu e falou que lê o Motos Blog, e baixa muitos manuais daqui. Legal isso! :-)
Deixei a moto lá e fui tratar de resolver tudo o que tinha para resolver. O primeiro passo foi ir ao Hospital ver como meu cunhado estava. Minha sogra, que mora em Curitiba, havia chegado mais cedo e já estava lá cuidando de tudo.
Fomos então para o Paraguai, de carro. Eu tinha uma lista de coisas para comprar lá, e assim fizemos. Ficamos lá 3 horas, sendo 1 hora no trânsito para entrar e 15 minutos para voltar de lá. Felizmente a fiscalização estava tranqüila, então passamos sem parar pela aduana. Tudo certo!
Chegando em casa, a moto já estava lá. O Fernando da Revisa já havia trocado óleo, ajustado e lubrificado a corrente, e entregue a moto em casa a meu pedido (já que a oficina iria fechar as 13h00 e eu já sabia que não ia ter tempo de buscar). Show de bola!
A noite, o meu cunhado teve alta do hospital, então voltou para casa e já está bem melhor. Então fomos fazer o roteiro gastronômico que sempre fazemos quando vamos em Foz: Jeca espetinhos a noite, e no domingo, cuca da panificadora Clarabela, Shawarma da casa da esfirra Beiruth e torta de bolacha da confeitaria Jauense.
Mas antes do almoço, passamos no Duty Free Shop da Argentina, pois ainda havia o que comprar.
As 15h00 saímos, em baixo de chuva, para a viagem de volta. Estávamos cansados pois dormimos pouco na sexta-feira, fizemos muita coisa no sábado e dormimos pouco também. Então a viagem não rendeu muito. Com apenas 250 km, paramos para dormir num hotel. Ficamos lá 4 horas, e seguimos viagem a meia-noite. Em baixo de chuva e ainda muito cansados, seguimos viagem até Londrina, metade do caminho, quando tivemos um enorme trabalho para encontrar um posto de gasolina aberto.
De lá até Ourinhos foi rápido, entramos no Graal para tomar café da manhã, mas acabamos demorando lá e saímos para os últimos 300 km apenas as 5h30. Como eu entro no trabalho as 9h00, eu tinha que acelerar a viagem para chegar em 2 horas em casa. Essa foi a prova de fogo da V-Strom… Viajei 300 km a 180 km/h e fiz o percurso em 2h00, isso porque tive que parar no meio do trajeto para abastecer e porquê nos últimos 30 km peguei o trânsito rotineiro de São Paulo. A média de consumo desse último trecho foi de 10.5 km por litro.
Chegamos em casa as 8h15, cansadíssimos, mas me aprontei e fui para o escritório. Cheguei as 9h15, tudo certo!